12 de Setembro de 2024
A nossa Companhia espera entusiasticamente por si!

Bilhetes

A verdadeira afeição na longa ausência se prova.”

Luís de Camões in Auto dos Anfitriões


E é pelas palavras intemporais de Camões que vos damos duplamente as boas-vindas: à nova temporada da Companhia Nacional de Bailado e, principalmente, ao renovado Teatro Camões, que em outubro abre de novo as portas, a plateia, o palco e os diversos bastidores aos artistas e aos públicos, depois de uma temporada inteira sobre profundas obras de requalificação.

Se a ausência não abrandou, nem tão pouco parou a grande Dança que alimenta a nossa Companhia, a ausência do seu palco-sede provou a verdadeira afeição pela excepcionalidade do estatuto do Teatro Camões: o de ser uma casa da dança nacional, paralelamente à presença contínua e abrangente no território nacional, tal como foi demonstrado na temporada passada. 

Mas a desejada reabertura do Teatro Camões, num sopro de serendipidade, celebra também assim os 500 anos do nascimento do grande poeta da nossa língua, espelhando as desejadas mudanças dos tempos, dos espaços e, quiçá, das vontades.

A temporada 2024-2025, concebida ainda pelo meu antecessor Carlos Prado, vem demonstrar a trajetória de abertura da CNB para o largo campo da dança universal, em estreita ligação entre a memória e a modernidade e entre as origens clássicas e o arrojo contemporâneo. Tanto o regresso dos clássicos Coppélia, 15 anos desde a última apresentação, e Alice no país das maravilhas, de novo após a sua estreia em 2021, assim como a estreia em Portugal das peças dos coreógrafos Sharon Eyal, Iratxe Ansa & Igor Bacovich, Johan Inger e George Balanchine com o seu Stravinsky Violin Concerto, sem esquecer os recentes grandes favoritos do nosso público, Cantata, de Bigonzetti, Workwithinwork, de Forsythe, Cacti de Ekman e Minus 16 de Ohad Naharin, entre outras propostas, são um permanente convite para assistir à audácia da CNB em se colocar na estância da grande dança nacional e internacional. 

Contamos ainda com a excelência da secular relação da Dança com a música ao vivo, destacando a presença na presente temporada da Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de Câmara Portuguesa e o Quarteto de Cordas de Matosinhos.

Mas queremos, e vamos, chegar mais longe, amplificando a circulação nacional, os programas de aproximação à dança e os projetos de formação e mediação de públicos, numa dinâmica de proximidade em todo o território nacional, contribuindo igualmente para o desenvolvimento de novos talentos nacionais, para uma coesão cultural com todos os públicos e nos encontros pela dança que, deste modo, procuramos estabelecer como um ponto de partida para as celebrações dos seus 50 anos em 2027. 

A nossa Companhia espera entusiasticamente por si!


Fernando Duarte

Lisboa, 12 de setembro de 2024


Notícias

12 de Setembro de 2024
Carta de Missão, por Fernando Duarte, Diretor Artístico

Pela alameda da celebração! No pressuposto de um reconhecimento tácito por parte de largos e crescentes públicos, de que a Companhia Nacional de Bailado é uma referência incontornável da nossa cultura contemporânea, importa reforçar e amplificar a sua presença em todo o território, o seu papel fundamental na Dança em Portugal, paralelamente a uma crescente projeção internacional. 


Pela alameda da celebração! No seguimento do longo e singular percurso, como símbolo da democratização cultural que o 25 de abril de 1974 nos ofereceu, em que a CNB se tornou o paradigma nacional da Dança clássica, fomentando e preservando o seu repertório, sem deixar de ser uma incansável impulsionadora da criação coreográfica contemporânea portuguesa, assim como o repositório de um expressivo e invejável conjunto de obras universais. 


Pela alameda da celebração! Assim é perspetivada a missão da Companhia Nacional de Bailado para os próximos 4 anos, que culminará com a admirável efeméride de chegar, em 2027, aos 50 anos de ininterrupta atividade! 


Uma missão convictamente comprometida com a procura incansável pela excelência técnica e artística do corpo artístico e de criadores, a participação comunitária, a coesão social e cultural, a formação contínua, o pensamento, a acessibilidade, a sustentabilidade, a diversidade e o desenvolvimento e bem-estar coletivo. 

Uma missão colocada em prática pelo entendimento de que há novos modos de ver Dança e, consequentemente, pelo dever de apresentar novos modos de mostrar a nossa Dança, e que se expressará pela transdisciplinaridade, pela multiculturalidade, pelos contextos diversificados e pela ampla comunicação com todos os públicos. 


Ainda que sempre efémera e por vezes fugaz na sua essência, a Dança que se deseja bem viva na CNB, em nenhum momento deixará de se dedicar a ser um encontro dinâmico, de plena fruição e indelével para quem a concretiza, com toda a excelência, e para quem a vê acontecer, com o máximo espanto.

Na sua dupla expressão material e imaterial, a CNB continuará a ser um espaço livre e um espaço aberto a todas e a todos, na presente dupla celebração de quase 50 anos bem vividos e de uma vibrante preparação dos próximos 50! Venham celebrar e continuar a viver a Dança connosco, na nossa Companhia! 


Fernando Duarte 

Lisboa, 12 de setembro de 2024


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