24 de Julho de 2025
Em 2025/2026, celebramos a Emoção
Em 2025/2026, celebramos a Emoção

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Em 2025/2026, celebramos a Emoção

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'A nova temporada da Companhia Nacional de Bailado surge como o prelúdio das comemorações do seu 50.º aniversário, afirmando-se como uma celebração da emoção e do entusiasmo que a dança desperta nos palcos, nos públicos e na criação artística.


Em 2025/2026, a CNB reforça a relação entre a valorização do seu património artístico e a abertura a novas expressividades coreográficas. A programação propõe um diálogo de horizontes, entre a tradição e a inovação, entre os grandes clássicos que marcaram a história do bailado e a contemporaneidade que desafia as nossas expectativas.


A temporada abre com a estreia absoluta de Os Maias, um bailado em três atos a partir da incontornável obra de Eça de Queirós, inserido no ciclo Novos Clássicos, que aposta na renovação do repertório através de criações inspiradas em obras literárias. Esta linha programática articula-se com o ciclo Grandes Clássicos, onde regressam ao palco duas produções emblemáticas da CNB, Romeu e Julieta e O Lago dos Cisnes, reafirmando a dança como forma privilegiada de transmitir narrativas e património coreográfico.

O ciclo Grandes Mestres destaca a intensidade visual e conceptual de obras de Balanchine, Edward Clug e da estreia na CNB da dupla Paul Lightfoot & Sol León, sublinhando o compromisso com um repertório internacional de excelência. Retomando a prática de estrear criações absolutas fora do Teatro Camões, a CNB apresenta o programa Only Duos na Casa das Artes de Famalicão, sublinhando a importância de chegar a todos os seus públicos. Este programa exclusivo de circulação nacional reúne duetos inéditos de coreógrafos históricos, conceituados e emergentes e percorrerá várias cidades do país numa dinâmica que valoriza continuamente a proximidade e a presença da CNB em todo o território nacional.

Nesse mesmo impulso de movimento, abertura e renovação, o novo ciclo Dance Forward retoma o espaço ao risco e à experimentação, patentes na história dos estúdios coreográficos da CNB, potenciando uma nova geração de criadores.


Como não podia deixar de ser, a relação com a música assume um lugar central, com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e da Orquestra de Câmara Portuguesa, aprofundando de forma notável a sinergia entre movimento e musicalidade e elevando a experiência performativa da dança


Para além do palco, a CNB reafirma a sua missão pública através de uma intensa atividade de mediação, formação e capacitação. O Programa de Aproximação à Dança inclui conversas, ateliers, visitas, ensaios abertos, aulas e claro, dar asas à leitura e ao movimento com a nova série de sessões do Clube de Leituras Dançadas. Inclui ainda o novo CNB em Direto, levando a dança, em live streaming, a teatros de todo o país, sem esquecer o singular projeto de Ensaios Gerais Solidários. O Programa de Desenvolvimento de Talento continua a sua ação em escolas artísticas e desenvolveremos propostas de residências artísticas no ensino regular, despertando novos olhares para a dança.


Com esta temporada, a CNB convida todos os públicos a entrarem nesta alameda de celebração — um caminho onde a Dança continua a ser uma arte de fruição viva, plural e transformadora.

Onde quer que esteja, seja bem-vindo a celebrar a Dança na nossa companhia!'


Fernando Duarte

24 de julho de 2025


Descubra a nova temporada 2025/2026 da Companhia Nacional de Bailado em cnb.pt/program/.

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21 de Agosto de 2025
Augusto Alves da Silva (1963-2025)

Esta semana, perdemos um amigo.

Entre os anos 2000 e 2002 o fotógrafo Augusto Alves da Silva acompanhou a Companhia Nacional de Bailado ao longo da sua atividade. Não se limitou simplesmente a fotografar, o Augusto transformou-se num elemento da CNB, acompanhou-nos nos espetáculos, em ensaios, em digressões, nos bastidores, na preparação dos espetáculos, procurou o que se esconde por detrás da cena — os silêncios, a vulnerabilidade dos gestos e do corpo no dia a dia da Companhia e antes de entrar no palco. A sua presença foi sempre discreta, mas marcante e resultou em obras que são hoje referência do seu trabalho:

 

- Imagem da Temporada 2000/ 2001 da CNB

 

- CNB, 2001 - série de 12 fotografias a cores c-print, apresentada em Londres, na Rocket Gallery (2001); em Lisboa, no Arquivo Fotográfico Municipal (2001-2002); em Paris no Instituto Camões (2021), onde se editou um livro com a totalidade da série e em Estugarda, na Treffpunkt Galerie (2022). CNB, 2001 integra a Coleção António Cachola.

 

- Série 2, constituída por 15 fotografias a preto-e-branco, realizada em colaboração

com os bailarinos Carlos Pinillos e Daniela Severian, exposta no Centro Português de Fotografia (CPF) na Cadeia da Relação do Porto (2003), incluindo a edição do livro álbum 2 editado pela Assírio e Alvim. Esta série faz parte da coleção do CPF. 

 

- Projecção-video Espaço de Tempo/ Time Lapse (dois vídeos sincronizados, DVD,

2000/2002, 33m. 42s.) resulta da filmagem integral, por Augusto Alves da Silva, do

bailado In the Middle Somewhat Elevated, de William Forsythe, durante dois espetáulos

da CNB.

 

- Ugly (Video em loop, DVD, 2002, 55m. 45s.) 

 

- Espaço de Tempo/ Time Lapse e Ugly foram apresentados em simultâneo no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado entre Março e Junho de 2002. Por ocasião desta apresentação, o Museu do Chiado editou o catálogo Augusto Alves da Silva, Espaço de Tempo/ Time Lapse.

 

- Entre Outubro e Dezembro de 2005, o Centro das Artes – Casa das Mudas, na

Calheta, Madeira, apresentou a exposição Augusto Alves da Silva, 27 fotografias e um

vídeo, que incluiu a série CNB 2001, a Série 2 e o vídeo Ugly.

 

O Augusto Alves da Silva partiu cedo demais, aos 62 anos. Deixa-nos a sua obra — intensa, crítica, inquieta — e a memória de um olhar raro, sempre atento ao mundo e às suas contradições. Através da sua imaginação prodigiosa soube transformar tanto os grandes acontecimentos como os gestos do quotidiano em imagens carregadas de sentido.

O seu trabalho, incluindo aquele que resultou da sua colaboração com a CNB, está representado nas principais coleções de arte contemporânea portuguesa e temos um orgulho imenso de fazermos parte da sua obra.

O Conselho de Administração do OPART, o Diretor Artístico da CNB e todos os elementos da CNB lamentam a perda de um nome de referência da fotografia portuguesa e de um amigo da Companhia Nacional de Bailado.

Até sempre, Augusto.

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